A constelação familiar é um tipo de terapia que pode ser considerada tanto uma terapia filosófica quanto sistêmica.
Filosófica, porque ela faz questionamentos existenciais, como os questionamentos que investigam as motivações da consciência, por exemplo, e assim nos ajuda a entender e a encontrar um caminho mais sadio de lidar com a culpa. Sistêmica, porque ela entende que o todo é muito mais que a soma das partes.
Assim, quando nascemos em uma família (clã), somos profundamente influenciados pela estrutura que já existia antes do nosso nascimento. Essa influência é mais forte do que nossas motivações individuais, independentemente de gostarmos ou aceitarmos essa ideia. A constelação familiar foca nessa conexão, onde nossa vida está interligada com a vida de outras pessoas de nosso sistema familiar, e até com questões não resolvidas desse clã.
A constelação familiar, desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger, tem raízes nas observações feitas por ele durante seu período como missionário católico na África. Hellinger, que era padre, dedicou-se ao estudo das dinâmicas tribais e das formas como essas comunidades resolviam seus conflitos. Ele notou que a ordem, o respeito à hierarquia e a honra aos valores ancestrais eram elementos cruciais para a harmonia dessas sociedades.
Inspirado por esses princípios, Hellinger decidiu deixar o sacerdócio e embarcar numa nova carreira como terapeuta, aplicando seus conhecimentos em teologia, filosofia e pedagogia.
No início, Bert Hellinger desenvolvia terapia em grupo, focando nos emaranhados (nome dado às questões não resolvidas) do sistema familiar, utilizando representantes. Essas pessoas eram escolhidas para captar o que estava presente no campo morfogenético.
Com o tempo, Hellinger percebeu que esse trabalho também poderia ser realizado de maneira individual. Nessa abordagem, ele, através da expansão de sua consciência e conexão com o campo do cliente, propunha caminhos de solução para os emaranhados que identificava.
Essa prática abriu caminho para o atendimento individual sem o uso de representantes humanos. Com o avanço das técnicas, surgiram novas modalidades, como a constelação com bonecos, com âncoras (papéis no chão) e com programas de computador. Todas essas novas aplicações dependem da percepção que o facilitador tem do campo mórfico do cliente.
O facilitador de constelação, ou constelador, trabalha utilizando o conhecimento que ele tem da teoria somado a percepção do campo mórfico que traz a luz de maneira fenomenológica o conteúdo que está em desordem no sistema do cliente. Por isso, a constelação é considerada uma terapia que serve ao restabelecimento da ordem.
É crucial destacar que a constelação familiar, em sua essência, não envolve práticas místicas ou espirituais, mas é uma abordagem que respeita a percepção e a experiência fenomenológica do indivíduo. Cada terapeuta pode integrar sua abordagem pessoal, e cabe ao cliente escolher uma que ressoe com suas crenças e necessidades.
A constelação familiar, assim, é uma terapia rica e ampla que oferece profundas percepções sobre as dinâmicas familiares e proporciona caminhos para a resolução de conflitos e desordens emocionais. Ela destaca a importância da ordem, da hierarquia e da honra dentro do sistema familiar, oferecendo uma abordagem que, quando compreendida e aplicada corretamente, libera o fluxo de vida!
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