O feminino ferido refere-se às dores que impactam profundamente a identidade, emoções e comportamentos tanto de mulheres quanto de homens. Esse conceito envolve a compreensão de que todos, independentemente do gênero, carregamos aspectos femininos e masculinos dentro de nós.
O feminino está relacionado ao sentir, às emoções, ao lado intuitivo e à capacidade de se conectar com o imaterial, enquanto o masculino está associado ao agir, à estrutura, à lógica e à materialização.
Quando falamos de um feminino ferido, estamos nos referindo a um sentir machucado, a uma alma que carrega dores e traumas não resolvidos. Isso pode se manifestar de diversas formas, como dificuldades de se relacionar, de se vulnerabilizar, comportamentos agressivos, falta de conexão com a própria identidade e até doenças psicossomáticas, especialmente aquelas relacionadas aos órgãos reprodutivos.
O feminino ferido se expressa através de sentimentos de raiva, dor, insegurança e a necessidade de se impor ou se defender constantemente. Mulheres que carregam essas feridas podem ter comportamentos que refletem um desequilíbrio interno, como a tendência a usar palavras agressivas para se proteger, demonstrando que seu sentir está profundamente machucado.
A cura desse feminino passa pelo reconhecimento e aceitação dessas dores, pela capacidade de bancar e integrar essas emoções, e pela busca de um equilíbrio entre o feminino e o masculino dentro de si. É fundamental reconhecer padrões ancestrais e familiares que contribuíram para essas feridas e trabalhar para quebrar esses ciclos, permitindo um novo caminho de cura e crescimento.
O processo de cura do feminino ferido envolve várias etapas e aspectos fundamentais, como:
Reconhecimento e aceitação das dores – A primeira etapa é reconhecer e aceitar que existem feridas e traumas que precisam ser curados. Isso exige um olhar profundo e sincero para dentro de si mesmo, reconhecendo os sentimentos de dor, raiva, insegurança e os comportamentos defensivos que eles geram.
Bancar e integrar as emoções – É essencial aprender a bancar as próprias emoções, ou seja, assumir e aceitar o que se sente, sem julgamento. Isso inclui tanto os sentimentos positivos quanto os negativos. Integrar essas emoções significa dar-lhes espaço para existir e se expressar, reconhecendo que fazem parte da nossa experiência humana.
Identificação de padrões ancestrais – Identificar os padrões de comportamento e sentimentos que foram herdados das gerações anteriores é crucial. Muitas vezes, carregamos traumas e crenças que não são realmente nossas, mas que pertencem à nossa ancestralidade. Compreender esses padrões permite que possamos ir além deles e criar novas formas de viver e se relacionar.
Integração das experiências e busca de suporte – A integração das experiências vividas e a busca de suporte, são essenciais para poder criar novas perspectivas e ajudar a fortalecer a jornada de cura.
O processo de cura do feminino ferido é profundo e contínuo, e que pede paciência, autocompaixão e uma disposição para enfrentar e transformar as próprias sombras. À medida que avançamos nesse caminho, nos aproximamos cada vez mais de uma identidade mais autêntica e equilibrada, capaz de expressar plenamente tanto o feminino quanto o masculino dentro de nós.
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