Essa frase simples carrega uma profundidade, mas o que ela significa exatamente?
O feminino está dentro de cada uma de nós. É sobre o nosso mundo interno, o universo dos sentimentos. É o território do sentir, do se perceber e do ser. Envolve o inconsciente, os sonhos e as percepções mais sutis. É também sobre a maneira como criamos laços e expressamos nossos afetos.
O feminino abrange o universo das dores que carregamos. Essas dores não sentidas, reprimidas, ignoradas ou não acolhidas. É o sentimento que não virou palavra, o grito contido na garganta porque parecia não ter importância.
São as raivas sufocadas, a dor no coração, o medo, a insegurança, a sensação de rejeição, a ansiedade, a solidão. Tudo isso também faz parte do feminino.
Talvez você tenha sido ensinada, durante toda a vida, a agir, a ser útil, eficiente, inteligente, resiliente, bem-sucedida, pioneira e líder. Contudo, raramente foi incentivada a sentir. A sociedade valoriza a ação e a conquista, mas pouco se fala sobre a importância de olhar para dentro e acolher nossos sentimentos.
O feminino é uma forma de sentir, perceber e intuir o mundo ao nosso redor. É um saber profundo e inato que transcende barreiras, conectando-nos umas às outras e aos diferentes mundos ao nosso redor. Por ser algo tão poderoso e incontrolável, o feminino foi temido e reprimido ao longo dos séculos. Mulheres, guardiãs desse saber, foram silenciadas para impedir que desenvolvessem essa habilidade de ser e se mover no mundo com o poder do feminino.
Mas, geração após geração, a mulher selvagem dentro de nós continua a nos guiar em busca de caminhos, respostas e cura.
Imagine-se caminhando por um bosque escuro, seguindo um faro instintivo. Você procura por respostas, por um caminho que leve à cura. De repente, à distância, você vê uma mulher com uma lamparina na mão. Seu olhar tem um brilho especial, um brilho que diz “eu sei o caminho…”. Essa mulher, com sua luz e sabedoria, representa todas aquelas que vieram antes de nós, que encontraram maneiras de manter acesa a chama do saber feminino.
Quando nos reconectamos com essa sabedoria, sentimos uma força voltar a correr em nossas veias. É uma força que nos impulsiona a buscar a nós mesmas, a enfrentar nossas dores, a chorar nossos mortos e a lamber nossas feridas. Nesse processo, renascemos mais fortes, iniciadas no saber atemporal da alma.
O processo de cura não é linear. Envolve momentos de dor intensa, de enfrentamento de sombras, mas também de descobertas e redescobertas. Cada lágrima derramada, cada dor enfrentada, nos aproxima mais da nossa essência. E nessa jornada, não estamos sozinhas. Outras mulheres, guiadas por essa mesma força ancestral, nos acompanham, nos inspiram e nos sustentam.
Mulheres curadas curam mulheres. Quando uma de nós encontra o caminho para a cura, ela ilumina o caminho para outras. Essa é a beleza do feminino: a capacidade de se regenerar e de transformar a dor em sabedoria, não só para si, mas para toda a comunidade.
Se você sente esse chamado interior, essa necessidade de olhar para dentro e buscar sua própria cura, saiba que não está sozinha. Muitas de nós já trilharam esse caminho e estão aqui para guiar e apoiar. A jornada pode ser desafiadora, mas o resultado é uma vida mais plena, mais conectada com sua verdadeira essência.
Nós convidamos você a se juntar à lista de espera do curso A Tecelã e o Feminino Ferido. Este curso é uma oportunidade única para mergulhar profundamente nessa jornada de autoconhecimento e cura, guiada por mulheres que trilharam esse caminho antes de você. Juntas, podemos redescobrir o poder do feminino e transformar nossas vidas.
Inscreva-se na lista de espera e prepare-se para uma jornada transformadora. O caminho para a cura começa dentro de você, e nós estamos aqui para iluminar seu caminho.