Amor ou apego?
Você acredita que, se amar o bastante, ele vai mudar? Que com mais paciência, entrega ou presença, talvez tudo se ajeite?
Esse tipo de amor – que insiste, espera, suporta – parece bonito, mas muitas vezes esconde uma dor silenciosa: o medo de ser deixada.
O nome disso pode ser codependência.
E quando ela se disfarça de amor, é muito difícil enxergar.
Porque você não aprendeu só a amar – aprendeu a se apegar como se sua vida dependesse disso. E, muitas vezes, dependeu mesmo.
O peso invisível de um amor que esgota
Muitas mulheres aprenderam, desde pequenas, que amor é sinônimo de esforço.
Se não doer, não é real. Se não for difícil, não é verdadeiro.
Então, crescem tentando provar valor através do afeto.
São as primeiras a ceder, a perdoar, a fazer mais do que podem – tudo em nome de um “nós” que, no fundo, nunca foi recíproco.
Amar demais vira uma forma de permanecer.
Mesmo quando o outro já se ausentou. Mesmo quando já não há mais troca.
Mesmo quando o vínculo machuca mais do que acolhe. Mesmo quando sua presença exige a sua ausência.
E o mais doloroso: o excesso de amor não garante permanência. Só aumenta a ausência de si.
Onde você se perdeu de você?
Amar com entrega não é o problema.
O problema é quando essa entrega custa a própria identidade.
Quando você diz sim, mas queria dizer não.
Quando tolera o intolerável, com medo de parecer fria.
Quando pede pouco, espera tudo – e no fim, ainda se culpa por não ter conseguido “salvar” a relação.
Esse padrão não começou no seu último relacionamento.
Começou lá atrás, quando você entendeu que precisava merecer amor.
E que, para isso, bastava se anular com elegância.
O mais cruel é que esse “amar demais” parece virtude – mas por dentro, vai consumindo sua inteireza, seu tempo, sua voz.
Existe um amor que não exige sofrimento
O amor verdadeiro não exige sacrifício constante.
Ele nasce onde há espaço para dois – e não para a sombra de um.
No Vencendo a Codependência, a gente não ensina a amar menos.
A gente ensina a amar sem se abandonar.
Você vai entender, com profundidade, onde o amor virou apego, onde o cuidado virou controle, onde você desapareceu tentando manter o outro.
Vai aprender, passo a passo, a se escolher sem deixar de amar.
Porque é possível cuidar sem se sufocar.
E se relacionar sem se perder.
Não se trata de deixar de amar. Mas de parar de mendigar amor. E começar a se incluir no seu próprio afeto.
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