Dani no Divã #11
A porta, o casamento e a carroça
“Uma porta grande e eficaz se me abriu”, paramos aqui nossa conversa, enquanto eu parafraseava o apóstolo Paulo.
Na verdade, a porta se abriu para nós, através do carinho e do apoio de vocês a porta foi aberta, para mim, para o Terapia, para todos nós, do lado de cá e do lado daí, nós que vivemos juntos a proposta de travessia do Terapia Inteligente.
Lembra quando eu fui em um evento para as mulheres 8 dígitos da Hotmart, contei para vocês que no momento que o microfone passou pela minha mão tive a oportunidade de falar que eu ensinava sobre prosperar no descanso de Deus? Vocês me mandaram muitas mensagens carinhosas e no dia seguinte, quando repostei o post da Hotmart com as fotos do evento, vocês foram lá e contaram que o Terapia tinha sido um divisor de águas na vida de vocês e que vocês estavam vivendo um relacionamento com Deus por causa do que aprenderam aqui.
Foram tantas mensagens que chamou a atenção do pessoal da Hotmart e eles se perguntaram: “O que faz tantas pessoas fazerem questão de vir aqui e deixar seu depoimento? Como o Terapia conseguiu criar uma comunidade tão forte?”
E adivinha?!!!! Resolveram me convidar para palestrar no Fire desse ano, me chamaram para falar dessa comunidade, ou seja, “de nós”, do nosso relacionamento!!
Eu sei que não temos nem roupa para isso, mas nós vamos, minha gentiiii.
Eu vou lá para falar de relacionamento, vou falar que “eu sou pra casar”, e vou sustentando um Terapia que tem marido!
Em Pentecostes, comemoramos 2 etapas do relacionamento com Deus: a primeira, relatada no antigo testamento, é a entrega da Torá, a entrega da Palavra, momento descrito pelos judeus como o momento do contrato de casamento; a segunda, relatada no novo testamento, o nascimento dos filhos desse casamento, onde representantes de muitas nações são cheios do Espírito Santo, nasce a igreja.
Quando caminhamos conscientemente pelos ciclos das festas do Senhor, vamos nos aprofundando no entendimento e na revelação dessas verdades espirituais, e vamos nos comprometendo cada vez mais com essa aliança de casamento estabelecida na Palavra.
Nessa semana, tivemos uma reunião espiritual no Terapia, onde recebemos de Deus a palavra de Oseias 2:16 que diz: Naquele dia, declara o Senhor, você me chamará “meu marido”.
Pois bem, orando nesta madrugada, entendi o que Deus nos entregou assim que pisamos no Brasil e comprei o livro da moça no aeroporto, peguei o livro, entreguei para o Roby e não pensei mais nisso. Alguns dias depois, ele me aparece com o livro e pergunta: “você viu o título do livro?” “Não”, eu respondi, ele joga o livro em cima da cama rindo, e eu leio “A chave da virada”.
Virou mesmo, através desse casamento do Terapia, estou saindo definitivamente da identidade de Bruce Waine – vamos para o Fire de Batman.
A mulher casada não fica de conversinha, não usa palavras dúbias, ela carrega o nome do marido, e assim será nossa palestra.
Chegou a hora de queimar a carroça. A carroça do profeta Eliseu.
Quando Elias lançou seu manto sobre Eliseu, ele tomou a junta de bois e os matou, com a madeira do arado (a carroça) ele assou a carne, deu ao povo e virou o “Batman” definitivamente, assim como Rute, quando disse a Noemi “seu povo é o meu povo, o seu Deus é o meu Deus, aonde você for eu vou”.
Esse é um voto muito usado em casamento, inclusive, é um voto de estabelecimento de destino profético.
Queimar a carroça que ara a terra também significa que o tempo de arar a terra acabou, é hora de atravessar… e, lá vou eu, para mais uma travessia!
Beijo,
Dani
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