O todo é mais importante do que as partes
Na terapia de constelações familiares, trabalhamos com o indivíduo dentro do seu sistema, enxergando-o como parte dele, mas também como um reflexo de toda a complexidade que esse sistema carrega. Pensa assim: sua família é um bolo e cada membro é uma fatia. Quando experimentamos uma fatia, conseguimos ter uma ideia do sabor do bolo inteiro. Cada família tem uma receita única de bolo. Para acessar a receita, precisamos conhecer os ingredientes de cada família. A receita fica armazenada em um “arquivo” chamado Campo Mórfico.
O Campo
Para você entender melhor: lembra do seu nascimento? Você é o resultado da união entre o seu pai e a sua mãe. Dessa união, você herdou tanto a genética quanto informações não materiais. Essas informações são explicadas pela Teoria dos Campos Mórficos, criada pelo biólogo Rupert Sheldrake. Segundo ele, todo sistema natural é auto-organizado, e essas informações não materiais são transmitidas de geração em geração, de forma íntegra e organizada, prontas para serem acessadas. Elas ficam armazenadas no campo morfogenético, como uma memória coletiva, que tanto influenciamos quanto somos influenciados por ela. Ou seja, podemos acessar a receita do bolo e até contribuir para melhorá-la.
Rupert afirma que essa transmissão cumulativa de informações é o que impulsiona nossa evolução. Afinal, não começamos do zero, mas sim a partir do que já foi incorporado nesse campo.
Essa teoria ajuda a entender como as “influências” do passado familiar chegam até os descendentes. As vivências dos nossos antepassados podem ser acessadas por gerações futuras, mesmo que eles nunca tenham se encontrado. O aprendizado e a influência acontecem através do campo mórfico, não pelo contato direto.
O que acontece nas constelações familiares?
Normalmente, dentro das terapias mais tradicionais, trabalhamos a perspectiva que o indivíduo tem de uma questão e sua interpretação dessa questão. Em geral, tendemos a olhar as partes, como o que a pessoa A disse ou fez, ou o que a pessoa B disse ou fez.
Já na constelação trabalhamos apenas com fatos e com os dados armazenados das inter-relações. Em outras palavras, trabalhamos com os dados armazenados no espaço que existe entre duas pessoas, as informações daquele clã são observadas.
Logo, saímos do olhar individual para olhar para um sistema muito maior e mais complexo!
Na constelação, o facilitador (ou constelador) percebe as dinâmicas ocultas no campo. Para isso, ele precisa adotar o que Bert Hellinger chama de “postura fenomenológica”, que é quando nos recolhemos e observamos com respeito, sem tentar manipular, julgar ou controlar o que surge no campo. O constelador deve estar a serviço das informações que desejam emergir e serem trabalhadas. Com o tempo e o treino, começamos a enxergar o que sempre esteve lá, mas nunca foi notado.
Por isso, a terapia da constelação pode ser utilizada tanto por terapeutas quanto para autoanálise e autoconhecimento.
Já imaginou acessar o arquivo do seu clã?
A lista de espera para o curso Constelar na Água está aberta!
O Constelar é curso on-line de constelação familiar mais completo que você já viu, em que você aprende do zero ao avançado com aulas teóricas e práticas. Lá dentro você encontra Um método didático e completo sobre constelação familiar na água, para facilitar o seu processo de terapia e aprendizado e também uma Formação completa em constelação familiar, que te permitirá ter uma nova profissão ou um complemento de renda.
Para entrar já na lista de espera e garantir as vantagens que só quem está na lista tem, clique no link abaixo e inscreva-se agora!