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Dani no Divã #17 – Casamento no divã

Iniciamos as gravações do curso Casamento no divã, e é impossível falar sobre qualquer outro assunto, pois fomos profundamente impactados pelo processo. 

Há mais de um ano estamos imersos nesse tema, analisando o casamento sob diversas perspectivas desde o momento em que decidimos criar este curso. Grande parte do nosso relacionamento com o tango, inclusive, foi influenciada pela proposta de colocar o casamento no divã. 

Ao longo desses meses, enquanto eu lia inúmeros livros e definia a abordagem que seguiríamos, tivemos conversas riquíssimas, inspiradas pelos assuntos que eu estudava. Ainda assim, nada nos preparou para o que vivemos nesta semana.

Apesar do meu gosto pessoal pelo aprofundamento, optei por estruturar o curso de forma progressiva, capaz de acessar camadas profundas, mas com simplicidade e objetividade, com uma proposta ousada, inovadora e orientada para gerar resultados imediatos. 

Essa decisão foi fortemente influenciada pela constante preocupação do Roby em relação à experiência dos maridos. Segundo ele, as mulheres tendem naturalmente a se engajar e mergulhar em processos mais profundos, enquanto os homens precisam ser “fisgados” para se envolver. Por isso, o curso foi concebido com inúmeras dinâmicas cuidadosamente elaboradas para facilitar esse engajamento.

Assim, ao iniciarmos as gravações, passamos pelas primeiras aulas, de caráter psicoeducativo, que preparam o terreno para o restante do conteúdo. 

Chegando à etapa das dinâmicas, decidimos experimentar cada uma antes de gravar, nos colocando, especialmente o Roby, no lugar do marido que, em teoria, não é tão receptivo a esses assuntos. A ideia era vivenciar a experiência exatamente como ele, o “marido que precisa ser fisgado”, vivenciaria, para confirmar se a proposta realmente funcionaria.

Tolinhos, nem imaginávamos o que aconteceria com a gente.

Não posso contar muito, senão estraga a surpresa, mas nós adentramos uma camada tão profunda que nem imaginávamos e experimentamos na pele, literalmente, a proposta desse módulo, que é estabelecer vínculo em uma nova camada completamente inexplorada.

Digo na pele porque a experiência é corporal. Ficamos com o corpo todo moído por acessar uma camada da alma que não tocamos normalmente, e nos casamos em uma dimensão de vulnerabilidade que jamais tínhamos visitado juntos. Foi demais, foi um grande presente para nós e abriu uma proporção de “mais” que nem sabíamos que existia.

Sem dúvida, o melhor vinho não é servido no início do casamento. Nem imagino onde vamos chegar com essa experiência, mas estamos encantados. Não tenho como descrever melhor porque fui pega de surpresa. 

Fomos, na verdade, e estamos aprendendo a permanecer nesse novo espaço, onde a linguagem não é feita de palavras, mas de vulnerabilidade, empatia e vínculo.

A lista de espera do curso já está aberta, se você quiser entrar, clique no botão abaixo:

CLIQUE AQUI PARA ENTRAR NA LISTA DE ESPERA

Um beijo, 
Dani

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